Entrevista com o Autor Paulo Stucchi.
1- Como surgiu a ideia de escrever “A Última Carta”?
Foi curioso porque a ideia do enredo começou a partir de uma conversa sobre um vaso funerário e sobre relacionamento entre pai e filhos. A partir daí, criei o cenário. Sempre gostei de escrever sobre realismo fantástico, então, tentei tecer a história utilizando contrapontos: um lugar de dor e tristeza como um campo de concentração, e a realização de milagres - já que em locais como aqueles é muito difícil sentir ou enxergar Deus ou milagres. O próximo passo foi o de pesquisas sobre a Europa da primeira metade do século 20. Viajei à Alemanha três vezes, então, os cenários locais em Colônia são reais. Mas precisei pesquisar sobre Plaszow e outros países vizinhos.
2-Quanto tempo demorou para a história ficar pronta?
Dois meses e pouco.
3-Qual é o seu autor ou autora preferido (a)? Eles de alguma maneira te inspiraram a escrever?
Gosto muito de Jorge Ruíz Zafon, Henning Mankel, Camila Lakenberg. Em língua portuguesa, acredito que ninguém superou ainda Eça de Queirós, Machado de Assis e Fernando Pessoa.
4-Você segue carreira apenas como escritor ou tem outra profissão?
Sou jornalista de formação e dirijo uma empresa de assessoria de imprensa. Também lecionei por vários anos, até 2012. Atualmente, também sou sócio-proprietário de um jornal em Itu.
5- Você só tem uma obra escrita por você?
Tenho uns 9 livros escritos, e 5 publicados. Lancei meu primeiro livro, O Natal sem mamãe, em 2008. Depois veio "A fonte" em 2010; "O triste amor de Augusto Ramonet" em 2012; "Menina" em 2013; e, por fim, "A última carta" em 2015.
6- recebeu alguma crítica ou rejeição da sua obra?
Graças a Deus, grande parte das críticas foram positivas.
7- com quantos anos você pensou em ser um escritor?
Escrevo romances desde os 9 anos. Sempre sonhei em ser escritor profissional, mas, infelizmente, no Brasil, dedicar-se exclusivamente à literatura é algo difícil.
8- sua família apoiou sua iniciativa em torna-se um escritor?
O apoio da família sempre é importante.
9-Qual foi sua motivação ao escrever uma história que aborda o nazismo?
Gosto do tema. É fascinante ver como uma ideologia tão macabra e obscura pôde levar tanta gente a matar, a se voltar contra seus amigos, vizinhos.
10-Como as pessoas reagiram a seu livro?
Bem. Meu livro mais vendido e o que mais repercutiu foi "Menina", que tratou da Guerra do Paraguai. Mas gradualmente "A última carta" sem conquistando críticas positivas.
11-Você chegou a conhecer algum militar nazista?
Não, felizmente.
Entrevista feita por Dayenne Machado,Administradora do Blog e das páginas!
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