Sou uma pessoa simples, que gosta de coisas simples, como assisti séries de tv, ir à exposições, ler.
Gosto de tempo frio, de uma boa xícara de café, de cães, de margaridas (daí o meu nome).
Sou meio cigana, não gosto de morar muito tempo em um lugar. Sinto uma inquietude muito grande quando passo muito tempo fazendo o mesmo tipo de coisa.
2-Quando surgiu a ideia de escrever um livro?
De acordo com uma amiga, eu não comecei a escrever os 14 anos, mas aos 13. Eu lia muito aqueles livrinhos de banca, que minha tia comprava e me emprestava e, na escola, tinha aulas de redação, então eu comecei a escrever. Lembro bem de meu primeiro “livro”, Sonho ou Realidade? Ra uma história que se passava no ano de 2025 e misturava viagem no tempo com reencarnação. Estou reescrevendo a história, obviamente com muitas modificações.
Era muito engraçado: Eu “datilografava” a história em papel ofício dos dois lados, desenhava e coloria as capas, grampeava e meus colegas de escola liam. Voltava em frangalhos para mim, mas era muito bacana.
No entanto, eu nunca pensei e nem sabia que podia publicar. Só em 2010, comecei a pensar em escrever de novo e publicar. Foi ai que surgiu Mistério em Proud, mas isso já é outra história.
3-Tem livros publicados? Se sim quais?
Tenho sim. Todos estão na Amazon Brasil.
No momento, estou sem editora e, sinceramente, foram tantas as decepções, que não sei bem se quero.
Tenho as seguintes obras:
Mistério em Proud, Natal em Proud, A Relíquia perdida, O Misterioso Natal de James Hill, O Pedido, Mary e o desejo de Natal, As Recompensas do Pecado, Aquela Noite, Contos de SeteAlém, Minha amiga Quila, Maria Del Mar (edições em português espanhol), A Arte de Incomodar – um guia completo da chatice e falta de noção, Um Beijo à meia-noite, Estrela da meia-noite, Aconteceu no Carnaval, Contos Esquecidos à meia-noite, Crônicas para acordar gente grande, Um Presente para Duda, Eu te Escolhi, Aquela noite, Namorados, Lobo, Gipsy, Amor que não se mede e Resgatada por um Cowboy.
4-Você segue carreira apenas como escritor ou tem outra profissão?
Sou professora de idiomas e literatura, revisora, tradutora e dou aulas de reforço. No momento, sou “fiscal da natureza”, ou seja, desempregada e fazendo “freela”.
5- Qual é a sua obra atual?
Resgatada por um Cowboy, que está com um projeto no, Catarse para captação de recursos para que o livro físico exista.
6-Cite a sinopse ou fale sobre seu livro atual?
Resgatada por um Cowboy conta a história de Joanne York, uma jovem universitária que sofre um estupro e passa por todo um processo de superação, com terapias e isolamento social, até que vai trabalhar na fazenda de sua tia e, lá, conhece Ryan, um vaqueiro muito ranzina, mas de bom coração, que tem seus próprios traumas, mas os guarda para ajudar Joanne a entender que ela é uma vítima e não a culpada pelo crime. Nesse meio tempo, quem machucou Joanne, e nunca foi pego pela polícia, volta a ameaçá-la.
Há um mistério, dúvidas, investigação e por aí vai.
7- Já recebeu alguma crítica ou rejeição a sua obra?
Já. Sempre tem aqueles que não entendem ou não gostam. Normal.
8- Você faz algo para ter inspiração para escrever ou vem naturalmente?
De verdade, a ideia vem de repente. No caso de Resgatada pó um cowboy, eu estava escrevendo outra história, então me veio a ideia de escrever sobre cowboys e uma de minhas parceiras de divulgação começou a insistir e a coisa toda foi crescendo. Parei o que estava escrevendo e, em pouco mais de um ou dois meses, Resgatada estava pronto.
Um Beijo à meia-noite me chegou quando eu estava ouvindo minha banda de rock preferida, o Whitesnake. Eu lembro bem que estava ouvindo Don’t Break my Heart Again e, de repente, a figura de Alex Davis, o protagonista, se “desenhou” diante de meus olhos. Foi surreal!
Eu não planejo nada, apenas acontece.
9- Como é para você ser escritor(a)?
Prazeroso e, ao mesmo tempo, difícil, pois o meio editorial é cruel e há muita “puxação de tapete” etc. Tem horas que penso em parar. Na verdade, estou parando definitivamente.
10- Como você lida com bloqueio criativo?
Deixo rolar. Não há nada que eu possa fazer, pois, como não planejo nada, as ideias são livres para me libertar ou não.
11- Qual seu gênero de escrita preferido?
Romance policial.
12- Qual gênero você sente mais dificuldade de escrever?
Não é questão de dificuldade, é mais preferência. Não curto distopia, ficção científica, mas escrevo.
13- Quando começou a escrever?
Tinha 13 anos. Mas publicar, apenas bem depois.
14- Como as pessoas reagiram ao seu livro?
Pelo que eu me lembro, meus colegas de escola gostavam muito.
15- Qual e seu escritor (a) favorito?
JK Rowling é minha diva, mas é Robert Bryndza quem eu considero meu mentor na vertente de romance policial que escolhi seguir e me aperfeiçoar.
No Brasil, amo Carlos Heitor Cony, que marcou minha infância e adolescência com seus livros incríveis, como Luciana Saudade e Marina, Marina.
E não posso esquecer Machado de Assis, para mim, um gênio, na escrita, que adoro!
16-Como é sua criação de personagens? Algum conhecido seu teve influência nas personalidades dos personagens?
Sim. Em As Recompensas do Pecado, três jovens que conheço são a base dos protagonistas e do melhor amigo da “mocinha”; em Um Beijo à meia-noite, o protagonista foi baseado no grande amor de minha vida, e o baterista, no meu melhor amigo.
Tem outros, mas eu levaria uma eternidade contando.
17- Por último, deixe uma mensagem para os leitores.
Eu escrevo histórias para que vocês aprendam, interpretem, pensem sobre elas. Escrevo sobre sonhos, porque há muito tempo que os sonhos foram banidos quase que totalmente de nossa literatura, talvez por isso vocês busquem autores estrangeiros.
Por favor, nunca deixem de sonhar.
Obrigada pelo apoio, carinho e respeito.
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